Advogada especialista em LGPD explica os riscos de ter dados expostos e dá dica de como se tornar menos vulnerável.Menos de seis meses depois do início da vigência da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD)
Os dispositivos móveis que utilizamos atualmente (smartphone, tablet, smartwatch, smart TV etc.) guardam informações pessoais, registradas em dados, que podem ser requisitadas em investigações judiciais. Nesses casos, o perito assistente técnico atuará na elaboração de quesitos técnicos em conformidade com o objetivo da parte contratante (acusação ou defesa), além de apoiar com elucidação de dúvidas, acompanhamento de diligências investigativas, validação do laudo pericial, produção de contra-argumentação e tudo o que se fizer necessário para o assessoramento da parte contratante.
A perícia em celular, ou em qualquer outro dispositivo móvel, como o smartwatch, o tablet ou a smartTV, é realizada por um profissional técnico habilitado que conhece as melhores práticas do mercado, os principais sistemas operacionais e as ferramentas forenses mais adequadas a cada caso. Para isso, ele realiza uma cópia forense do dispositivo a ser periciado e, então, extrai dados e informações a serem utilizados para a materialização de evidências em processo judicial. A atuação desse profissional pode ocorrer em três funções: perito judicial em smartphone, perito assistente técnico em celular perito particular em celular.
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A Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) estabelece parâmetros e estratégias que visam tornar a proteção de dados uma política interna de instituições públicas e privadas. Em casos de litígio judicial em que seja necessário averiguar a adequação de órgãos e empresas à LGPD e às normas ISO 27001 e 27002, o perito assistente técnico é o responsável por analisar o processo e acompanhar toda a etapa pericial, contribuindo com a elaboração de quesitos técnicos que auxiliem a parte interessada (acusação ou defesa) na materialização de provas.
Dados vazados podem acabar em posse de indivíduos e empresas que os adquirem para utilizá-los de forma indevida. De posse desses dados, procuram os usuários na tentativa de aplicar golpes. Portanto, é importante sempre checar a origem do contato realizado e atentar-se para não fornecer informações pessoais e/ou bancárias (senhas, número de documentos, tokens etc.) para comunicações realizadas fora do padrão das instituições financeiras e empresariais.
